sexta-feira, 5 de março de 2010

Escolas de SP não se adaptam para receber alunos de 6 anos


Hoje na Folha Sentada em uma carteira de adulto, Isabela, 6, não consegue colocar o pé no chão. Suas sandalinhas balançam dois palmos acima do solo. Esse é apenas um dos problemas enfrentados pelos alunos de seis anos que, a partir deste ano, passam a ingressar no ensino fundamental, segundo reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

De acordo com o texto, colegas de sala de Isabela também enfrentam dificuldades e precisam sentar com a mochila nas costas, para ficarem próximos à mesa. Outros estão em pé, para alcançar lápis e papel. "Elas são pequenas para ficar cinco horas aqui. Estão sempre inquietas, incomodadas. Depois do lanche, coçam o olho de sono. Umas dormem apoiadas na mesa", observa Maria, professora da turma.

Até o ano passado, o antigo primário recebia alunos a partir dos sete. Lei federal determinou a antecipação da entrada para que os estudantes pobres tivessem mais um ano de escolarização (crianças na faixa do fundamental devem, obrigatoriamente, estar na escola).

A ideia era que houvesse adaptação para receber as crianças mais novas, com carteiras adequadas, espaços como brinquedotecas e a criação de projeto pedagógico que mesclasse o início da alfabetização com atividades lúdicas. Mas nada disso ocorreu na rede pública de São Paulo, segundo professores e diretores ouvidos pela Folha.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u699410.shtml

Um comentário:

  1. Alunos que estão encresando no incino fundamental com apenas 6 anos de idade,sendo que foram criados até o momento com lazer e bricadeiras ,isso atrapalha ao entrar em um regime de ensino que começa já se inicia puxado para crianças que nem conseguem apoiar seu pés ao chão ,em minha opinião eles deveriam adaptar o local escolar para que possa ser semelhante a rotina que tinham em suas casa.

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